|   Reflexões Evangélicas   | 
| Posted: 10 Nov 2012 08:58 PM PST   O perdão  de pecados fala daquele estado de graça alcançado no momento em que o pecador  penitente decide por confiar em Jesus, aceitando a Sua obra na cruz como o  preço da redenção individual. O perdão se constitui no marco zero da nossa  caminhada para alcançar a estatura de varão perfeito (Ef 4.13).   I. O TRÍPLICE ASPECTO DO PERDÃO.   A ideia de  perdão, na Bíblia, tem muito maior alcance e significado do que aquele que  costumeiramente temos em mente. Dependendo da raiz donde deriva o termo, perdão  significa: "deixar", "soltar", "cancelar", "remir", "desobrigação",  "cancelamento", "remissão" e "não levar em conta".    Para  melhor compreendermos a doutrina bíblica do perdão e a bênção que significa  para a nossa vida de salvos, devemos levar em consideração o seguinte:   O Perdão é uma Concessão Divina (Sl 32.2). – Na Bíblia são  abundantes as passagens que falam de Deus como o perdoador de pecados (Dt  29.20; 2Rs 24.4; Jr 5.7; Lm 3.42). Davi disse a sua própria alma: "É Ele (Deus) quem perdoa todas as tuas  iniquidades…" (Sl 103.3). Os judeus tinham a consciência de que ninguém  mais, senão Deus podia perdoar pecados (Mc 2.7). João, o apóstolo amado, diz  que Deus está pronto para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a  injustiça, mediante Jesus Cristo (1Jo 1.9).   Deste modo  quando o perdão é obtido, deve ser recebido com gratidão ao Senhor e tratado  com respeito e admiração. Uma vez que como pecadores, só merecemos o castigo, o  perdão é graça admirável.   Paulo diz  que jamais poderemos obter a absolvição de nossos pecados pelos méritos de  nossas próprias obras, mas unicamente pela graça divina (Ef 2.8-10). Deste  modo, buscar o perdão divino como algo meritório, significa rejeitar a provisão  graciosa de Deus, que diz: "Ainda que os  vossos pecados sejam como a  escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como  o carmesim, se tornarão como a branca lã" (Is 1.18).   O Perdão é Alcançado Mediante o  Arrependimento (At 3.19). – O arrependimento é condição indispensável  para se alcançar o perdão divino. O arrependimento é uma forma de expressão do  entristecimento do pecador por causa de seus pecados. É uma forma de  "desespero" que lança o pecador nos braços do único que pode lhe ajudar – Deus.    Face a iminente  manifestação do reino de Deus, João Batista pregou aos seus contemporâneos: "Arrependei-vos…." (Mt 3.2). De igual  modo Jesus inaugura a era da graça, dizendo: "Arrependei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1.15). A era da  proclamação do Evangelho foi inaugurada com as seguintes palavras de Pedro: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos,  para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do  refrigério pela presença do Senhor" (At 3.19).    O  arrependimento deve levar o penitente à confissão, ainda que nem sempre a  disposição de confessar seja resultante do verdadeiro arrependimento. Note, por  exemplo, Saul. Foi um dos homens que mais confissão fez a Deus no passado,  mesmo assim nunca permaneceu em pé diante de Deus, tendo, inclusive, morrido no  seu pecado, por lhe faltar o verdadeiro arrependimento.O hábito de confissão,  sem o verdadeiro arrependimento, tende a transformar-se em cinismo e completo  abandono do favor divino.   O Perdão Cancela a Culpa (Cl  2.13,14).  – Paulo diz que quando estávamos mortos em nossos pecados e na incircuncisão da  nossa carne, Cristo nos vivificou juntamente com Ele, perdoando nos "todas as nossas ofensas, havendo riscado a  cédula que era contra nós nas suar ordenanças, a qual de alguma maneira nos era  contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz" (Cl 2.13,14).   A compreensão  do cancelamento da culpa, através do perdão, deve conduzir-nos à compreensão da  doutrina da justificação apresentada sob duplo aspecto: o cancelamento da  dívida do pecado na "conta" do pecador, e o lançamento da justiça de Cristo em  seu lugar (Rm 3.24,-26).   Conta-se  que Martinho Lutero, certa ocasião, defrontou-se com o diabo que o acusava da  culpa de pecados grosseiros. Após abrir alguns pergaminhos nos quais estavam  registrados os pecados de Martinho Lutero, disse este a Satanás: "Satanás,  te esqueceste de acrescentar no final que o sangue de Jesus, o Filho de Deus,  me perdoou de todos estes pecados".   Esta é a  certeza que todo o crente perdoado deve ter – de que todo o pecado passado já  foi perdoado e a culpa do mesmo cancelada e removida para sempre. Já não há  porque viver sob o tormento das acusações do diabo.   BÊNÇÂOS DECORRENTES DO PERDÂO (Sl  32.7-11).   Muitas são  as bênçãos alcançadas pelo crente, decorrentes do perdão divino. Dentre essas  se destacam as seguintes:   Abrigo (Sl 32.7). – Perdoado  dos seus pecados confessados, disse Davi acerca de Deus, o seu perdoador: "Tu és o lugar em que me escondo; tu me  preservas da angústia; tu me cinges de alegres canto de livramento". Deus  promete abrigo seguro, junto ao seu coração, àquele que anda em retidão na sua  presença (Sl 24.3,4). Cf  Pv 18.10 com 2Sm 22.3,51).   Instrução (Sl 32.8). – Só o  homem perdoado pode gozar do privilégio de ser entregue aos cuidados e  instruções do Senhor. Nascido do Espírito, ontem, hoje e sempre o crente  perdoado sabe que pode confiar na direção de Deus para com a sua vida (Jo 3.8).   Inteligência (Sl 32.9). – O  cavalo e a mula precisam de cabresto para ser puxados; o crente, porém, é  conduzido pela voz interior da mente de Cristo que nele habita (1Co 2.13). Ler  1 Jo 2.27.    Confiança (Sl 32.10). – É  extremamente confortador saber que, numa época quando as instituições seculares  estão a fracassar e as promessas humanas a falhar mais e mais, podemos exercer  confiança no Deus eterno, pronto a cumprir a sua palavra fielmente. (Jr 1.12;  compare com Pv 23.18).   Regozijo (Sl 32.11). – A  alegria no Senhor, como um estado de alma, chama-se "regozijo" ou "gozo". É um  privilégio exclusivo do homem e da mulher perdoados. É um estado de alma só  experimentado por "aquele cuja  transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto…" (Sl 32.1). O crente  deveria jamais esquecer do imerecido perdão divino. O perdão alcançado em Deus  fecha as portas que ficam detrás de nós, enquanto abre de par em par as portas  do porvir. (Sl 116.12-14).    Pr. Adilson  Faria Soares   Por  Litrazini"   Graça e Paz | 
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