Reflexões Evangélicas |
Posted: 12 Mar 2013 08:30 PM PDT Assim, [Jesus] levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura... Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura. João 13.4-5 Durante a ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos e disse-lhes que seguissem seu exemplo. Alguns cristãos têm reproduzido fielmente essa cerimônia. Papas e patriarcas, reis e rainhas, ainda fazem isso na Quinta-Feira Santa. Algumas igrejas protestantes (por exemplo, os menonitas) também incorporam a lavagem dos pés em seu culto de Santa Ceia. Outros acreditam que Jesus não estava instituindo uma cerimônia, e sim praticando um rito comum à cultura da época. Transpondo a fala de Jesus para a nossa cultura, ele nos diz que se amarmos uns aos outros, serviremos uns aos outros, de forma que não há nada que por demasiadamente humilhante não possa ser feito. O lava-pés, no entanto, foi mais que um exemplo de serviço humilde; foi também uma parábola da salvação. A princípio Pedro se recusou a permitir que Jesus lavasse seus pés. Sendo assim, disse Jesus, o discípulo não poderia ter comunhão com ele. Foi quando Pedro pediu para que também suas mãos e cabeça fossem lavadas, ao que Jesus respondeu: "Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés; todo o seu corpo está limpo" (Jo 13.10). ![]() Da mesma forma, quando chegamos a Jesus Cristo por meio do arrependimento e da fé, somos banhados. Teologicamente, este banho é chamado de "justificação" (recebimento de uma nova condição) ou "regeneração" (experiência de um novo nascimento), ambos representados no batismo, que não se repete. Depois, mesmo continuando a cair em pecado e nos sujando da lama que há nas ruas imundas do mundo, não precisamos de outra justificação, regeneração ou batismo, e sim de perdão diário, simbolizado por nossa frequência à Ceia do Senhor. Pedro cometeu dois erros opostos. Primeiro, quando protestou a que Jesus lhe lavasse os pés. Em seguida, ao pedir o banho completo, visto que tudo o que necessitava era ter apenas os pés lavados. Que Deus nos ajude a compreender essa distinção! Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos..." João 13.1-15. Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo – meditações diárias de Gênesis a Apocalipse (John Stott). Editora Ultimato, 2007. Por Litrazini Graça e Paz |
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