|   Reflexões Evangélicas   | 
| Posted: 21 Jan 2013 06:23 PM PST   "Stress" não é uma  palavra bíblica. "Preocupação" e "ansiedade" são. E são pecados.    Nós realmente podemos dizer que algo como  ansiedade é pecado? O que faz disso um pecado? Será que não é só uma fraqueza  que devemos superar? Ou, talvez, não deveríamos enxergar como uma doença  mental?   Há algumas abordagens  diferentes que podemos seguir para responder esses questionamentos. Vamos  começar buscando os mandamentos de Jesus.   É  um mandamento   O mandamento "não  andeis ansiosos" é repetido várias vezes por Jesus em Mateus 6 (versos 25, 27,  31, 34) e é visto outra vez em Mateus 10.19.   Por mais que esses  comandos lidem com situações específicas, a realidade subjacente do contexto é  que se Jesus ordena que as pessoas "não andem ansiosas", nós sabemos que (1)  ansiedade não é só um desequilíbrio químico ou uma desordem mental, e (2) há  pelo menos algumas formas em que a ansiedade é pecado, simplesmente porque  Jesus a proibiu.   A teologia de Jesus sobre ansiedade e confiança   Quando Jesus comanda  que as pessoas não andem ansiosas em Mateus 6 e 10, ele está ordenando-as a não  ficarem ansiosas por coisas específicas: comida, roupas, expectativa de vida, o  que acontecerá no futuro e defesa própria quando sofrer pelo evangelho. Eu  penso que é seguro dizer que essas são algumas das nossas necessidades mais  básicas. Ao argumentar desde as mais coisas básicas e elementares, ele está  afirmando que não devemos nos preocupar no sentido mais amplo.   Em outras palavras,  se você não deve se preocupar com as coisas mais elementares necessárias para  viver, então pelo que você deveria se preocupar? Por nada.   Jesus ensina em uma  metáfora nessa passagem, dizendo que somos escravos de um senhor: ou as  "coisas" mundanas ou Deus. Ele diz que devemos seguir Deus, pois sendo  um justo mestre, nos proverá tudo que necessitamos, ao servi-lo. Por outro  lado, se servimos a nós mesmos e trabalhamos para assegurar nossa própria  provisão, não podemos nos garantir nada: "Qual  de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua  vida?"   Na raiz do problema  está a questão da confiança. Se você diz que é um servo de Deus e anda ansioso,  você está agindo como se ele fosse um senhor muito perverso. Que tipo de senhor  lidera seus servos mas não provê o que eles necessitam? Se mesmo os senhores  humanos provêm para seus servos, pensar o contrário de Deus é não ter nenhuma  confiança nele!   Confiar em si mesmo é  o que produz ansiedade. E é em vão: "Portanto,  não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados;  basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6.34). Confiar em Deus, por outro  lado, te liberta da ansiedade e te capacita a obedecer o mandamento de não  andar ansioso.   Os  apóstolos concordam   É por causa de tudo  isso que o apóstolo Paulo escreve em Filipenses 4 aos crentes de Filipos: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em  tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração  e pela súplica, com ações de graças" (Filipenses 4.6). Há um lugar certo  para se colocar sua confiança. E isso é o que está em jogo quando lutamos  contra a ansiedade.   Pedro  argumenta de forma similar:   "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em  tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque  ele tem cuidado de vós." (1 Pedro 5.6-7)   Pedro, após lembrar  seus leitores de que Deus se opõe aos soberbos, mas concede graça aos humildes  (1 Pedro 5.5), agora diz o que é ser humilde. Humildade é lançar  todas a ansiedade de meus ombros sobre Deus.   Não lançar sobre ele  minhas preocupações é orgulho. Me apegar a minhas ansiedades é almejar a  supremacia que só pertence a Deus.   Quando estou ansioso,  estou tentando tomar o trabalho que é de Deus. Eu penso que, ou ele não se  importa o suficiente comigo, ou ele não tem o controle da situação. Quando  estou ansioso, quando me recuso a lançar minhas preocupações sobre ele, estou  dizendo que sei lidar melhor com a situação do que Deus saberia.   Isso é o oposto da  humildade. É  o oposto da confiança. Por isso é pecado. E isso traz consequências (em um  sentido similar a Romanos 1, desprezando o conhecimento de Deus, e por isso  podem haver manifestações físicas e comportamentais que o mundo descreve em  termos estritamente naturais, atribuir a causas estritamente naturais e então  oferece abordagens estritamente naturais para a cura).   Há algum tipo  certo de ansiedade?   Então toda ansiedade é sempre pecado?  Eu penso que não, em um certo sentido. Paulo fala da preocupação que ele tem  pelas igrejas (2 Coríntios 11.28) e em outras passagens ele fala das ansiedades  que uma pessoa casada sempre sente em relação a agradar seu cônjuge (1  Coríntios 7.33-34). E ele faz um contraste disso com a ansiedade que se deveria  sentir idealmente em agradar ao Senhor (1 Coríntios 7.32).   Então uma certa forma de ansiedade não  é pecado. Mas a ansiedade que é livre de pecado não o é por alguma desculpa  mental ou física, mas sim porque a natureza dessa ansiedade é diferente. É mais  uma espécie de zelo ou anseio do que preocupação. É a expressão do quão  preocupado alguém está com sua necessidade de andar segundo os princípios de  Deus em sua vida.   Quão distante isso está da ansiedade que eu sinto  normalmente!   A única ansiedade desculpável, me  parece, é a que está ativamente 'buscando  primeiramente o reino de Deus e a sua justiça' com uma disposição de  confiança no coração, crendo que 'todas  essas coisas serão acrescentadas' da forma que Deus quiser, quando ele  quiser (Mateus 6.33). Quem dera eu tivesse mais dessa ansiedade.   Julian Freeman Traduzido por Filipe  Schulz | iPródigo   Por Litrazini   Graça e Paz | 
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