| Reflexões Evangélicas | 
| Felicidade, seria uma busca inútil? Posted: 09 Jun 2013 08:00 PM PDT   Após ter velejado por algum tempo, o pescador  desembarca na praia. Sua  pele bronzeada tem a cor do sol. Enquanto salta agilmente do barco, ele assovia  uma canção própria dos velhos lobos do mar. A cabeça protegida por um chapéu de  palha, cuja aba lhe assombreia o rosto, torma a cor de sua pele ainda mais  escura. Os braços, torneados pela força das águas, puxam a pequena embarcação  para terra seca, amarrando-a em uma árvore de que dorme preguiçosa, esparamando-se  em galhos também preguiçosos. Depois  de esticar a rede, o pescador caminha lentamente carregando meia dúzia de  peixes.   O ricaço, de pele avermelhada e andar grã fino, veste  uma camisa estampada. Tanto a pele quanto a camisa deixam clara  sua condição de turista; Ele observa tudo  atentamente. Analisa  a lida incessante do pescador e ao contar com os olhos a pequena quantidade de  peixes conduzida por suas calejadas mãos, fica curioso. De imediato, ele  procura conversa saudando o pescador, que responde com um sorriso, exibindo os  dentes ainda brancos e perfeitos.    Como o pescador pára numa bica d'agua próxima, o  ricaço pergunta:   - A pesca estava fraca hoje?   - Não,  responde o homem.   Sem entender, o ricaço tenta mais uma  vez:   - Como não, você só pescou seis peixes.   - Pesquei o necessário, seis são suficientes para  alimentar minha família.   Despedindo-se, o pescador segue sua  jornada até uma pequena casa no lugar mais alto da praia. A casinha branca  rodeada por palmeiras e cercada por um pequeno mas bem cuidado jardim transmite  paz e tranqüilidade.  Um menino vem correndo alegremente seguido por outro  menor; com dedicação eles tiram os peixes da mão do pai, carregando-os com  orgulho. Eles  são recebidos por um cão vira-lata que abana o rabo feliz, fazendo piruetas em  volta do dono. Sem pressa, eles caminham aparentando ter todo o tempo do mundo.  Um andar satisfeito, em total ausência de preocupação ou sinal de que precisem  ir a algum lugar específico.   No dia seguinte a mesma cena de pesca  se repete. Agora quem toma a iniciativa de cumprimentar o turista é o pescador:   - Bom dia!   Bom dia – responde o ricaço, ainda curioso e  intrigado.   - Só pescou seis peixes outra vez?   - É.   - Por que você não pesca mais?   - Pra quê?   - Para vender e ganhar dinheiro   - Pra que?   - Para comprar um barco maior.   - Pra que?   - Para pescar muitos peixes e comercializá-los.   - Pra  que? Para ter muitos empregados.   - Pra que?   - Para ganhar mais dinheiro, dar mais conforto a sua  família e ter um futuro garantido e feliz.   - Pra que?  - Para poder se aposentar, descansar, parar de  trabalhar, viver sem preocupações e desfrutar a vida.   Olhando o turista com seus olhos  negros e penetrantes, o pescador responde pela primeira vez com mais de duas  palavras.   - Pra que vou ter toda essa trabalheira, moço, apenas  para conseguir tudo aquilo eu já tenho agora?   Quantos de nós lutam a vida toda para obter  felicidade, esquecendo que a possuímos quando não tínhamos nada daquilo pelo  qual tanto batalhamos. Já fomos felizes com pequenas coisas. (A D)   Por Litrazini   http://www.kairosministeriomissionario.com/   Graça e Paz | 
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