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Reflexões Evangélicas

domingo, 26 de maio de 2013

Reflexões Evangélicas


Um substituto para Judas

Posted: 25 May 2013 09:27 PM PDT

Necessário que escolhamos um dos homens que estiveram conosco [...]. É preciso que um deles seja conosco testemunha de sua ressurreição. Atos 1.21-22

Outro evento registrado entre a ascensão e o Pentecostes é a escolha de alguém para ocupar o lugar de Judas. Pedro levantou-se entre os irmãos e citou os salmos 69 e 109 como base bíblica para esse ato, especialmente o Salmo 109.8: "E outro ocupe o seu lugar". É instrutivo notar as três qualificações para o que Pedro chamou de "este ministério apostólico" (At 1.25):

1. Deveria ser alguém indicado por Jesus.
Matias foi indicado não pela igreja, mas por Cristo, como os Doze haviam sido (Lc 6.13). De fato, os cento e vinte indicaram dois nomes e depois tiraram sortes. Esse era um método bastante comum no Antigo Testamento, mas que não foi mais usado depois do Pentecostes.

O mais importante, porém, é que eles buscaram a vontade de Deus através da oração, pois embora Jesus tivesse ido para o céu, ele ainda estava acessível por meio da oração, além disso, ele "conhecia o coração". Assim, eles oraram "Mostra-nos qual destes dois tens escolhido" (At 1.24).

2. Deveria ser testemunha ocular do ministério de Jesus.
Marcos e João deixam claro que o motivo que levou Jesus a escolher os Doze foi para que eles "estivessem com ele" (Mc 3.14) e, como consequência, pudessem testificar a seu respeito (Jo 15.27). Pedro usa esse mesmo argumento: "É necessário que escolhamos um dos homens que estiveram conosco durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, desde o batismo de João até o dia em que Jesus foi elevado dentre nós às alturas" (At 1.21-22).

3. Deveria ser testemunha da ressurreição, ou seja, alguém que teve um encontro com o Jesus ressuscitado.
Foi isso que qualificou Paulo (1Co 9.1; 15.8-9). O substituto de Judas precisava ter visto o Senhor ressuscitado para que pudesse testemunhar de sua ressurreição, com os outros apóstolos (At 1.22).

O cenário agora está pronto para o dia de Pentecostes. Os apóstolos já receberam as instruções finais de Cristo e presenciaram sua ascensão.

O grupo apostólico estava completo novamente, pronto para testemunhar de Cristo. Só faltava uma coisa: a vinda do Espírito Santo. Matias ocupava o lugar que Judas havia deixado vago, mas o Espírito ainda não ocupava o lugar que Jesus havia deixado.

E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse: Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;[...]  orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos. Atos 1.15-26

Retirado de A Biblia Toda o Ano Todo  (John Stott). Editora Ultimato. 2007.

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz


Uma necessidade continua

Posted: 25 May 2013 03:16 AM PDT

"Cristãos necessitam do evangelho porque nossos corações estão sempre propensos a se desviarem"

A história de Jonas nos mostra que o evangelho – as boas novas de que Deus busca os pecadores sem medir esforços para salvá-los – é tanto para cristãos como para não cristãos. A vida de Jonas é uma prova disso, pois Jonas, que conhece a Deus, obviamente necessita tanto de salvação quanto qualquer outro personagem da história.

De fato, sua necessidade de resgate acaba ganhando muito mais ênfase do que a dos outros. É a história dele, não a dos Ninivitas, que aparece mais. Só isso já deveria ser suficiente para nos convencer de que o resgate de Deus é uma necessidade contínua para cristãos e não cristãos.

Os evangelhos não são simplesmente um conjunto de verdades que os não cristãos devem acreditar para se tornarem salvos. É uma realidade que os cristãos devem abraçar diariamente para experimentarem a salvação.

O evangelho não apenas nos salva da penalidade do pecado (pela justificação), mas também nos salva do poder do pecado (pela santificação) dia após dia. Ou, como John Piper disse certa vez, "A cruz não é só um lugar passado de substituição objetiva; é um lugar presente de execução subjetiva".

Nosso pecado diário requer a graça diária de Deus – a graça que vem a nós através da obra completa de Jesus Cristo.

A igreja tem estado em conflito por anos a respeito de se os cultos devem ser voltados aos cristãos (para encorajá-los e fortalecê-los) ou aos não cristãos (para atraí-los e conquistá-los). Mas esse debate e o conflito sobre ele é uma perda de foco. Estamos fazendo as perguntas erradas e assumindo conceitos errados.
 
A verdade é que nossos cultos devem ser voltados a pecadores em necessidade do resgate de Deus – e isso inclui tanto cristãos quanto não cristãos.

Já que os dois grupos precisam da intervenção de Deus, ambos precisam do evangelho.

Cristãos necessitam do evangelho porque nossos corações estão sempre propensos a se desviarem; somos sempre tentados a fugir de Deus. É preciso o poder do evangelho para nos direcional de volta ao primeiro amor. Caminhar conscientemente em direção ao evangelho deve ser uma realidade e uma experiência diária para todos nós. Isso significa, como Jerry Bridges nos lembra, "pregar o evangelho para nós mesmos todos os dias".

Devemos permitir que Deus nos lembre todos os dias, através de sua Palavra, sobre a obra completa de Cristo em favor dos pecadores para continuarmos convencidos de que o evangelho é relevante.

Eu vejo que sou especialmente necessitado de um ajuste de foco, por meio do evangelho, para me manter longe de uma constante tendência de caminhar em direção à um relacionamento de barganha com Deus. Não estou sozinho nesse caminho; Jerry Bridges observa o quão comum é isso em nosso meio:

Minha observação sobre o cristianismo me revela que a maioria de nós tende a basear nosso relacionamento com Deus em nossas atitudes ao invés da graça. Se agirmos bem – seja lá o que "bem" significa para cada um de nós – então esperamos que Deus nos abençoe. Se não agirmos tão bem, nossas expectativas diminuem na mesma proporção. Nesse sentido, vivemos pelas nossas obras, ao invés de vivermos pela graça. Somos salvos pela graça, mas ainda vivemos pelo "suor" de nossas próprias obras.

Mais ainda, estamos sempre nos desafiando e desafiando uns aos outros a "tentar um pouco mais".

Parece que acreditamos que o sucesso da vida cristã (seja lá como definimos "sucessos") depende basicamente de nós: nosso comprometimento, nossa disciplina e nosso zelo, com alguma ajuda de Deus ao longo do caminho. Falamos da boca para fora que somos como o apóstolo Paulo, "Mas, pela graça de Deus, sou o que sou" (1 Coríntios 15:10), mas nosso lema velado é "Deus ajuda quem se ajuda".

O reconhecimento de que meu relacionamento diário com Deus é baseado nos méritos infinitos de Cristo, ao invés das minhas obras, é uma experiência muito libertadora e confortante.

A diferença entre viver para Deus e viver para qualquer outra coisa é que quando nós vivemos para qualquer outra coisa, o fazemos para sermos aceitos, mas quando vivemos para Deus, o fazemos porque já fomos aceitos.

Verdadeira liberdade (a liberdade que apenas o evangelho garante) é viver para algo que já nos favoreceu ao invés de viver por algo em troca de favorecimento.

Traduzido por Filipe Schulz / Iprodigo

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz

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