| Reflexões Evangélicas | 
| Posted: 05 Oct 2013 08:00 PM PDT   Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou  algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher  ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista  disse:    - Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos  em toda parte do mundo.    – Mas quem são vocês? – pergunta a mulher.    - Eu sou a Preguiça – responde o homem másculo. –  Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da  vida de vocês.    – Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de  atleta que vive malhando e praticando esportes? – indagou a mulher. – A  preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com  ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.    Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada,  que mais parecia uma bruxa diz:    - Eu, meus filhos, sou a Luxúria.    – Não é possível! – diz o homem – Você não pode atrair  ninguém com essa feiúra.    – Não há feiúra para a luxúria, queridos. Sou velha  porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias  inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou  astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.    E um mau-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas,  que mais parecia um mendigo, diz:    - Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim  muitos abandonaram famílias e pátria; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu  não dependo dela para existir.    - E eu, sou a Gula. – diz uma lindíssima mulher com um  corpo escultural e cintura finíssima. Seus contornos eram perfeitos e tudo no  corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos. Assustam-se os donos da casa,  e a mulher diz:    - Sempre imaginei que a gula seria gorda.    – Isso é o que vocês pensam! – responde ela. – Sou  bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de  mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se  apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria.   Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor,  também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos  suaves, diz:    - Eu sou a Ira. Alguns me conhecem como cólera. Tenho  muitos milênios também. Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros  que estão aqui.    – Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter!  – diz a dona da casa.    – E a grande maioria me tem! – responde o vovô. –  Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me  aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso  estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e  sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso. Posso  também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando  úlceras, câncer e as mais temíveis doenças.   - Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde  a sua criação,  - diz uma jovem que  ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de  brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e  poderosa.    – Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o  que deseja?  - diz a mulher da casa.    – Há os que são ricos, os que são poderosos, os que  são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos. A inveja  surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende  de amor, e isso é o que de mais carece a humanidade... Onde eu estou, esta  também a Tristeza.   Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que  aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa. Sorridente e de  aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços  mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos... E você, garoto, o que  faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal? O garoto responde  com um sorriso largo e olhar profundo:    - Eu sou o Orgulho.    – Orgulho? Mas você é apenas uma criança? Tão inocente  como todas as outras. O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que  assustou o casal, e ele então diz:    - O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se  inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos  aqui, quer brincar comigo?   A Preguiça interrompe a conversa e diz:    - Vocês devem escolher quem de nós sairá  definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta. O homem da casa responde:     - Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.   O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias  considerações. Dez minutos depois retornam.    – E então? – pergunta a Gula.    – Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas. O  garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali.  Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída. Os outros, em silêncio,  iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta:    - Ei! Vocês vão embora também? O Menino, agora com ar  severo e com a voz forte de um orador experiente, diz:    - Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e  fizeram a melhor escolha, Porque onde não há orgulho não há Preguiça pois os  preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não  percebendo que na verdade vegetam.    - Onde não há orgulho não há luxúria pois os  luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores. Onde não há  orgulho, não há cobiça pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem,  juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que  na verdade são instrumentos do dinheiro.   - Onde não há orgulho, não há gula pois os gulosos se  orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para  justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos. Onde  não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que,  segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade  sua ira é resultado de suas próprias imperfeições. Onde não há orgulho não há  inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio  seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas,  não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.   Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a  porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.   Transcrito Por Litrazini:   Graça e Paz | 
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